terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tópicos importantes (coleta de dados para produção do artigo científico)...

As informações que virão a seguir são retiradas do artigo "ATMOSFERA EM TRANSOFRMAÇÃO: o ozônioe os CFCs, certezas e incertezas", do professor Marco Antonio Tomasoni, e do estudante Kên Rodrigues Tomasoni. (Link: http://www.geoambiente.ufba.br/OZONIO.pdf).

As principais informações encontradas, as quais nos ajudarão a produzir o nosso próprio artigo científico, dando continuidade ao post anterior "O CFC Ainda É o Vilão?" , aqui constam:

1) Após a divulgação dos estudos que comprovavam o furo na camada de ozônio, os EUA proibiram o uso dos CFCs em aerossóis não essenciais, e alguns outros países como Canadá, Noruega e Suécia também diminuiram o consumo e a produção destes.
2) Em março de 1985 forma assinados a Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal, que originalmente exigiam o corte de 50% do consumo de produtos que emitiam CFCs.
3) Em 1995, estas substâncias(CFCs) foram praticamente eliminadas pelos industrializados, anunciando o fim do problema, mas, na verdade, este problema estava muito longe ainda de ser resolvido.
4) Apesar de parecer óbvio, os CFCs não são os únicos degradadores da camada de ozônio, aliás, não são nem os mais destruidores, porém, sãos os únicos que sofrem proibição.
5) O tetracloreto de carbono (um solvente), dióxido de nitrogênio (que é usado na composição do ácido nítrico), meticlororfomio (anestésico e solvente), usados em lavagem a seco e no ramo farmacêutico, além dos "hallons", usados em alguns institores de incêndios que contém bromo, são dez vezes mais destruidores de ozônio que os CFCs e não sofreram proibição ainda.
6) O CFC, apesar de estável, torna-se instável na presença da radiação UV-C, e assim produz uma reação fotoquímica que libera os átomos de cloro.
7) As reações em cadeia provocadas pelo CFC promoveriam uma destruição contínua de cerca de 100.000 moléculas de ozônio por uma de CFC.
8) Além de tudo, o CFC, assim como outros compostos gaosos tem um "tempo de vida útil" na atmosfera. 9) O CFC especificamente, dependendo de sua quantidade, pode permanecer de 100 a 1700 anos nessa atmosfera.
10) O CFC foi substituído após ser acusado de vilão do ozônio, e o HFC e o PFC (seus substitutos), chegam a ser quinze vezes mais caros e menos eficientes.
11) Sherwood Rowland (Nobel de Química 1995), afirmou categoricamente que, se o acordo de Montreal for cumprido na íntegra, somente em 2050 teremos uma camada de ozônio semelhante à de 1970, a qual já estava nessa época sendo degradada pelo uso dos CFCs, que acabaram sendo "censurados".

CURIOSIDADES:

1) Apesar de não haver vestígio de CFCs na estratosfera antártica, o ozônio sofre algumas "quedas" se formos considerar as reações provocadas pelos óxidos de nitrogênio, vapor de água e oxigênio presentes na zona estratosférica da Antártica.

2) O vulcão do Monte Erebus na Antártica, ativo desde 1841, libera 1.000 toneladas de cloro entre outors gases por dia, o que em uma semana produziria o cloro que todos os CFCs do mundo produziriam em um ano (7.500 toneladas de CFCs contra cerca de 360.000 toneladas de cloro vulcânico do Erebus).
3) A epidemia do câncer (de pele) causada pelo aumento das radiações UV, em 1988, fez os cientistas chegarem à conclusão de que cerca de 3% da camada de ozônio sob os EUA e a Europa havia diminuído entre os anos de 1969 e 1986.

4) A radiação UV mais importante, sem dúvida, é a UV-B. Esta radiação é absorvida pelo ozônio, na estratosfera, porém, se em grande quantidade, causa o câncer de pele. Assim, se há "buracos" na camada de ozônio, o UV-B entra na atmosfera mais facilmente, intensificando o problema. O CFC, com sua longa vida útil, torna esse um problema maior, além de que ainda não foram proibidas as substâncias de níveis de impacto consideravelmente superiores na camada de ozônio.

                                                                                                                                     Luísa Amantéa, 23.

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