quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Considerações Finais

  Após término das pesquisas e reflexões a respeito de o gás CFC ser ou não o grande vilão para as nossas vidas, foi possível definir duas linhas distintas de pensamento a esse respeito. Em primeiro plano, tem-se uma importante conclusão acerca do assunto: apesar de grandes investimentos dos governos e pressões gerais de ambientalistas e organizações do gênero,  muitas empresas de grande e/ou pequeno porte ainda se mantêm fabricando produtos aerossóis que contém o terrível poluente CFC,que continua sendo liberado por todo o mundo, além de vir continuamente causando buracos na camada de ozônio e suas terríveis conseqüências à vida terrestre. Além disso, essa linha de pensamento contém em seu teor a informação de que muitas empresas, com o objetivo de enganar os fiscalizadores ambientais, substituem, na fórmula dos produtos, o gás CFC por seus semelhantes (ex: PFC - perfluorcarboneto), que, na maioria das vezes, causam similar ou pior dano à vida na Terra.
 Em outro plano, podemos encontrar a última, porém não menos importante, linha de pensamento conclusiva. A mesma diz que, por conquista de investimentos dos governos e por ajuda das pressões de ambientalistas  e organizações do gênero, o gás CFC é, hoje em dia, uma ameaça vencida, pois é encontrado na composição de pouquíssimos produtos comercializados ao redor do mundo. Além disso, segundo essas fontes totalmente positivistas, o gás CFC é parcialmente nulo no que se diz respeito à sua liberação nos dias atuais, e suas ações contra a camada de ozônio também estão perto da eliminação.

 Por fim, pode ser visto que, em muitos debates de diferentes gêneros, surgem duas ou mais linhas de pensamento conclusivas. O caso do debate referente ao gás CFC ainda ser ou não o vilão seguiu a mesma lógica, pois, como foi visto, o gás deteriorador pode ser ainda o grande inimigo da Terra. Contudo, por outro lado, isto vai depender muito do ponto de vista analisado e de como se encara o mundo e seus problemas ambientais na atualidade. O CFC, por mais que seja atualmente menos liberado na estratosfera, ainda gera consequências negativas ao nosso planeta, portanto, não é porque o mundo está tentando - e com sucesso - curar gradativamente a Terra, que as campanhas ambientalistas devem parar de pressionar as indústrias. Além de o CFC ser nocivo à camada de ozônio, a culpa pelo estado do planeta não é unicamente deste: os consumidores de aerossóis contribuem, racionalmente ou não. E é por isso que a conscientização mundial é importante: quanto mais souberem acerca da preservação do nosso lar, mais tentarão fazer que os seres vivos na Terra sofram cada vez mais, e por culpa dos seres humanos.
 Apesar de uma detalhada pesquisa realizada para responder à pergunta em questão, é muito provável que outra específica surja na mente dos mais interessados: será mesmo que a vida do Planeta Terra está mesmo a salvo dos diversos impactos ambientais?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Desenvolvimento - artigo científico

1- Histórico 

            Como se sabe, cada conhecimento que o mundo possui atualmente, por mais antigo que pareça, foi novo algum dia. Por isso, seguindo a lógica, o fenômeno causado pelo excesso exagerado da camada de ozônio também teve o seu início - não foi sempre como é hoje, extremamente comentado. Muito pelo contrário, as pessoas sequer sabiam de sua existência, e os que tinham consciência simplesmente ignoravam.  
A preocupação com a emissão de poluentes deu-se ainda no século XX, nas épocas próximas às décadas de 1970 e 1980. Alguns portadores da substância toxicológica em estudo (clorofluorcarboneto) foram inventados ainda antes dessas décadas, como os refrigeradores, criados no ano de 1858 (século XIX), e os aparelhos de ar condicionado, inventados em 1902 (século XX). Porém, foi depois disso que a presença dos CFCs foi descoberta afetando a atmosfera terrestre.    
Um cientista inglês, James Lovelock, por meio de estudo e investigação assíduos, descobriu a primeira subdivisão dos CFCs: o triclorofluorometano, comercialmente conhecido como CFC-11. Segundo o estudo realizado em 1970, o CFC-11 atuava perigosamente na atmosfera da Irlanda Ocidental, tornando-se fonte de preocupação para o investigador. Ainda mais interessado no assunto, Lovelock descobriu outro gênero de clorofluorcarboneto, o diclorodifluorometano, comercialmente conhecido como CFC-12, que, em conjunto com o CFC-11, tinha concentração troposférica, na região, de 0,23 nanomol/mol. Foi com a intriga de Lovelock que foi descoberto o fato de que a concentração da substância toxicológica combinava com a quantidade da mesma produzida, que aumentava gradativamente à medida que a Revolução Industrial aflorava na Europa.
Após a Revolução Industrial (século XIX), a emissão de CFC com absoluta certeza aumentou, porém apenas um século depois os seus efeitos passaram a ser estudados e medidas começaram a ser tomadas para que a Terra não fosse machucada. É certo que tal propósito ainda não foi atingido, contudo nossos conhecimentos notavelmente avançaram a partir do século XX. Conhecimentos a que o mundo inteiro é grato a James Lovelock.

2 – CFC – Composição e localização
Como, sabemos, o CFC é um gás nocivo para a camada de ozônio, mas a questão é: do que é feito esse inimigo da natureza, quimicamente falando? Basicamente, a composição química do CFC é cloro (Cl), flúor (F) e carbono (C), dái o nome "clorofluorcarbono/clorofluorcarboneto".
 O CFC pode estar presente em vários produtos, como por exemplo os aerossóis. Exemplos disso são os sprays de cabelo, secantes de unha, desodorantes, protetores solar entre outros. Mas, os clorofluorcarbonos também podem ser encontrados em produtos de outras linhas, tais como sistemas de ar condicionado, extintores de incêncio e até mesmo em refrigerantes.
3– Os buracos na camada de ozônio

Do CFC liberado no meio-ambiente, 75% das emissões são oriundas dos aerossóis, 15% são emitidos por fugas em sistemas de refrigeração e ar condicionado e o restante é oriundo do uso como solventes, em especial para limpeza delicada de circuitos eletrônicos (são montados os chips, expansores utilizados na fabricação de espumas e agentes extintores usados no combate a incêndios e outros).
        A temática do CFC dá às pessoas a oportunidade de pensar a respeito de sua atuação no ambiente terrestre. Afinal, como essa substância age para conseguir causar tamanhos impactos em nossa atmosfera? (Segundo dados de fontes confiáveis, 80% a 90% de todo o ozônio do planeta encontra-se a 20km ou 30 km de altitude, portanto, na estratosfera).
Para começar, entendamos o conceito de camada de ozônio: não é considerada uma camada densa, por isso encontra-se em altas altitudes, já que, caso fosse próxima ao mar, teria uma espessura bem mais fina devido à grande pressão atmosférica encontrada em locais mais baixos. Essa camada nos protege contra raios solares ultravioletas (UV-C) , bloqueando-os para que estes não nos atinjam de tal maneira a criar problemas de saúde (como o câncer de pele, por exemplo).
            Quando os CFCs atingem uma altitude superior à da camada de ozônio, entre 15 km e 30 km (dependendo da altitude), são decompostos pela radiação ultravioleta, que os desestabiliza, fazendo-os liberarem átomos de cloro, flúor e bromo. O cloro, a partir de então, pode participar de ciclos de reações catalíticas que destroem o ozônio (formado por três moléculas de oxigênio). O resultado disso é o conjunto de equações químicas presentes abaixo:

(qnesc.sbq.org.br/online/qnesc02/atual1.pdf)

                No entanto, esse ciclo regenera os átomos de cloro, o que pode acabar destruindo milhares de moléculas de ozônio. Em altas altitudes, há um grande número de moléculas isoladas de oxigênio, então somente nesses locais é apropriada a ocorrência desse processo regenerador de monóxido de cloro. Porém, pesquisas nos mostram que há 40 km do solo já são destruídas pequenas quantidades de ozônio.
                Agora, um dado interessante: na Antártida, durante a primavera boreal (ou mesmo no fim do inverno boreal, que corresponde ao fim de agosto e o mês de setembro inteiro) , percebe-se uma constante destruição da camada de ozônio (destruição sazonal de ozônio austral). O interessante desse fato é que, nessa região e nessa época do ano, quase não existem átomos isolados de oxigênio. Assim, o monóxido de cloro participa reagindo consigo próprio, causando a sua regeneração. A causa dessa formação em alta quantidade de cloro surpreendeu os cientistas, ainda mais com o fato de que essas quantidades se mantém inalteradas. O conjunto de motivos desse fenômeno são as nuvens que se formam durante o inverno austral, pois nas partículas presentes na superfície dessas nuvens que ocorrem as reações heterogêneas de cloro, causando o buraco de ozônio antártico. O INPE de 2006 explica: “o máximo de concentração é estabelecido no fim do inverno, ou no começo da primavera, e o mínimo se verifica durante o outono. Durante a primavera a quantidade de ozônio encontrada em altas latitudes é maior, e em baixas latitudes menor, do que aquela que poderia ser prevista utilizando a teoria fotoquímica. Neste caso, a distribuição da intensidade de radiação solar sugeriria a formação de um máximo durante o verão sobre a região equatorial. Portanto, as causas desse fenômeno podem ser relacionadas aos padrões de circulação atmosférica. No início da primavera, a estratosfera próxima às regiões polares é caracterizada por fortes correntes de ar descendentes. Deste modo, o ozônio gerado em camadas acima de 20 km de altitude é transportado por estas correntes de ar em direção às camadas mais baixas, e uma circulação é formada com o ar fluindo em direção aos pólos na alta estratosfera e em direção ao equador na baixa estratosfera. O ozônio acumulado nesta região é transferido para a troposfera durante o verão”.
            Confirma-se assim, após a análise de todos esses dados, que não somente os produtos que contém a substância CFC inserida na sua composição são os principais vilões do ozônio, mas o próprio cloro, por si só, já pode causar reações heterogêneas destruidoras da camada de ozônio, o que pode ser confirmado na zona climática glacial polar antártica.

4 – Impactos Maléficos na vida 

            Como já foi visto anteriormente, a camada de ozônio tem o papel de proteger as pessoas contra a radiação ultravioleta vinda do Sol, e, como também já fora visto, o CFC possui a capacidade de destruí-la sem esforços. Supondo uma detruição de certa parte de nossa protetora camada de ozônio, o resultado seria a entrada excessiva da radiação UV em nossa planeta, o que é praticamente a morada do perigo com que o mundo tanto se preocupa, pois é essa radiação que, em contato com os seres humanos, acaba provocando o câncer de pele,uma doença gravissima que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana e assim abrindo portas para doenças como a herpes.
            Porém, os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta, uma vez que todas as formas de vida podem ser debilitadas por ações do mesmo. Acredita-se que, em níveis execivos da radiação, a fauna em geral pode ser afetada e extinta pelo mesmo, e isso pode consequentemente gerar uma diminuição da produção agrícola e pecuária, o que desencadearia uma falta de alimentos para os seres humanos. A vida marinha também está seriamente ameaçada por essa radiação, especialmente o plâncton que, por viver na superfície do mar, corre um enorme risco de extinção. Além do mais, esses seres microscopicos estão na base da cadeia alimentar marinha, tendo o papel de absorver mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO²) do planeta, causando um enorme déficit para o mundo caso fossem extintos.
             É desse modo que pode ser visto um simples buraco na camada de ozônio, causado por uma mera emissão de CFC. Mas há provas, explícitas no decorrer da explicação, que comprovam que existe uma interpretação mais realista e detalhada para o fenômeno: a destruição gradativa da camada de ozônio pode causar inúmeros transtornos para o decorrer da vida no planeta, podendo gerar graves problemas em diferentes ecossistemas (terrestre, marinho...), e para diferentes formas de vida (seres humanos, plantas,animais terrestres e marinhos etc...). Cuidado, o CFC pode matar!
 5 - CFC – Tabela Economia ´

Experimento 1:

Esta experiência foi realiazada no Super Mercado Extra localizado Av. Dr. Ricardo Jafet  nº150, nela analizamos os rótulos de diversos produtos, com o objetivo de averiguar se o mesmo tinha em sua formula o gás CFC, e o resultado acabou sendo o apresentado na tabela abaixo: 

                                     Contém                          Não contém
Charming (Hair Spray/mouuse gloss)
Nívea (Silver Protect For men)       Karina (fixador para cabelos)
Gilette (Sevies- Creme de barbear)Nívea (Espuma de barbear)
Teti Sarnol Sparay (Pet Shop)Bic (espuma de barbear)
Vichy (Desodorante)Bozzano (espuma de barbear)
Neutrogena/ Fresh Cooling (Protetor Solar-  helioplex)Gilette prestobarba
CalminexRexona (desodorantes- Todos os avaliado)
clipperSP Cotty (desodorante)
                                         xMonange (desodorante)
                                         xBrut
                                         xRaid
                                         xRepelex
                                         xFerra Cupim
                                         xBom Ar Air Wick
                                         xFort
                                         xOff
                                         xMorntein
                                         xLysoform (Bombril)

Com base nos dados da tabela, foi possível concluir que os produtos sem CFC têm maior lugar no mercado, portanto, as campanhas e projetos que visam a diminuição do clofluorcarbono nos aerossóis surtiram efeito, porém não totalmente. Uma parcela menor desses aerossóis ainda possuem CFC em seu conteúdo. Mas, esse número tende a diminuir cada vez mais.

Experimento 2:

 
  Esta experiência foi realizada na farmácia do Super mercado Extra localizado na Av. Dr. Ricardo Jafet  nº150, onde por cerca de uma hora foi analisado quantas pessoas entravam na drogaria e adquiriam produtos que continham ou não o gás CFC. Durante o tempo de análise entraram lá e adquiriram produtos cerca de 40 pessoas. E resultado acabou sendo o exposto a seguir no gráfico de barras:





Análise do Gráfico: Sabe se que das 40 pessoas observadas apenas 10 analisaram o rótulo dos produtos, ou seja, os clientes que em sua maioria adquiriram produtos sem CFC não cometeram essa ação por preocupação com o meio ambiente ou por verem que aquele era mesmo um bom produto (por não conter o gás) e sim por falta de atenção ou por terem tão grande interesse na compra desse produto que não se deram ao trabalho de analisar seu respectivo rótulo .Então por conseqüência desse fato pode se conclui que grande parte dos consumidores de produtos com aerossol tem falta de atenção e despreocupação com a proteção do meio ambiente, pois adquirem sem saber produtos que contem em sua formula o gás CFC



Indústrias e corporações

Foi com muito esforço e trabalho que os ambientalistas conseguiram parte do que desejavam: corporações e campanhas contra o uso dos clorofluorcarbonetos na Terra. Um dos pactos é conhecido como Protocolo de Montreal, assinado pelo Brasil a partir do Decreto No 99.280, promulgado em 07/06/1990. A campanha teve algum sucesso, porém não completo; ainda havia produtos à base de CFCs circulando pelo mercado. O PBCO (Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e do Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio), assim como o Protocolo de Montreal, foi uma das medidas encontradas pelo governo a fim de reduzir a emissão da substância toxicológica em estudo. 
     Antigamente, a campanha, com propósitos apoiados por grandes instituições internacionais (como, por exemplo, o Banco Mundial, UNIDO, Governo Canadense, etc), tinha grande efeito sobre os maiores emissores de CFC, dando à organização um grande e merecido crédito por começar a criar resultados. Porém, uma parte da população brasileira não se alegrou com a medida: os comerciantes e os donos das mais diversas indústrias. A campanha do PBCO claramente atrapalhava a produção dos mesmos, consequentemente interferindo de modo negativo no comércio e no lucro. Sem a utilização do CFC, era um tremendo desafio aos produtores criar uma nova fórmula para a venda do produto, muitas vezes optando ou por suspender a produção, ou por desistir do projeto das novas campanhas.
     Foi assim que, com murmúrios dos comerciantes, os governantes do PBCO começaram um levantamento de possibilidades sobre a intervenção acidental na economia das indústrias. Alegando não poder ser possível o uso de diversos alternativos para o CFC (por exemplo, o HCFC - hidroclorofluorcarboneto - passou a ser proibido por ser bastante inflamável), o governo suspendeu a campanha, dando mais importância à economia ameaçada de parcela da população e também ao consumismo, do que à saúde da Terra.
     Mais uma vez na história do mundo, o dinheiro e o poder venceram ideais mais fortes.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Coleta de Dados: Artigo científico-CFC

    
* Ultimamente, com o fenômeno do aquecimento global, milhões de pessoas se mobilizaram sobre o tema, principalmente quando o assunto estava relacionado aos gases nocivos para a camada de ozônio. E assim, milhares de ONGs foram criadas para tratar do assunto. Porém, até hoje o problema não foi totalmente resolvido.

* Após a revolução industrial, a emissão de gases tóxicos tomou proporções fora do comum, até então. As fábricas começaram a emitir grande quantidade desses gases, em proporção jamais vista pela humanidade.

* A relação entre o ozônio e o CFC foi descoberta na década de 70, por dois cientistas (F. Sherwood Rowland e Mário Molina), eles suspeitavam que havia muito clorofluorcarbono em substâncias feitas sinteticamente a partir da década de 20 e tais substâncias eram liberadas de alguma forma na estratosfera, provocando radiação e consequentemente, prejuízo na camada de ozônio.

* A proibição do CFC em produtos aerossóis (não essenciais) ocorreu em 1977, nos EUA. A Noruega, Suécia e Canadá foram outros países que diminuíram a produção do clorofluorcarbono e seu consumo.

* O CFC está presente em produtos como refrigerantes, solventes, sistema de ar condicionado, sistema de proteção contra incêndio, espuma, etc. Podendo estar, ou não, na forma de aerossóis.

* Já em 2001, dezenas de países haviam ratificado a "Convenção de Viena" e o "Protocolo de Montreal", acordos que tem como objetivo de diminuir  a emissão e consumo desse gás.

* Em 2006, o problema gerado pelo CFC foi dado como praticamente resolvido, em uma conferência internacional.

* O Ozônio se encontra na baixa atmosfera, principalmente no grandes centros urbanos, criando um "smog" fotoquímico, ou seja, "bolhas" de poluição geradas por reações fotoquímicas. Esse smog contribui para o desenvolvimento de infecções respiratórias.

* Existem várias substâncias prejudiciais à camada de ozônio, mas o CFC é o único proibido, mesmo não sendo o mais devastador. Outras substâncias como tetracloreto de carbono, dióxido de nitrogênio, metilcloroformio afetam muito mais a atmosfera e mesmo assim, são lícitos.

Larissa Luersen nº 18

Fonte: (http://www.geoambiente.ufba.br/OZONIO.pdf).

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Tópicos importantes (coleta de dados para produção do artigo científico)...

As informações que virão a seguir são retiradas do artigo "ATMOSFERA EM TRANSOFRMAÇÃO: o ozônioe os CFCs, certezas e incertezas", do professor Marco Antonio Tomasoni, e do estudante Kên Rodrigues Tomasoni. (Link: http://www.geoambiente.ufba.br/OZONIO.pdf).

As principais informações encontradas, as quais nos ajudarão a produzir o nosso próprio artigo científico, dando continuidade ao post anterior "O CFC Ainda É o Vilão?" , aqui constam:

1) Após a divulgação dos estudos que comprovavam o furo na camada de ozônio, os EUA proibiram o uso dos CFCs em aerossóis não essenciais, e alguns outros países como Canadá, Noruega e Suécia também diminuiram o consumo e a produção destes.
2) Em março de 1985 forma assinados a Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal, que originalmente exigiam o corte de 50% do consumo de produtos que emitiam CFCs.
3) Em 1995, estas substâncias(CFCs) foram praticamente eliminadas pelos industrializados, anunciando o fim do problema, mas, na verdade, este problema estava muito longe ainda de ser resolvido.
4) Apesar de parecer óbvio, os CFCs não são os únicos degradadores da camada de ozônio, aliás, não são nem os mais destruidores, porém, sãos os únicos que sofrem proibição.
5) O tetracloreto de carbono (um solvente), dióxido de nitrogênio (que é usado na composição do ácido nítrico), meticlororfomio (anestésico e solvente), usados em lavagem a seco e no ramo farmacêutico, além dos "hallons", usados em alguns institores de incêndios que contém bromo, são dez vezes mais destruidores de ozônio que os CFCs e não sofreram proibição ainda.
6) O CFC, apesar de estável, torna-se instável na presença da radiação UV-C, e assim produz uma reação fotoquímica que libera os átomos de cloro.
7) As reações em cadeia provocadas pelo CFC promoveriam uma destruição contínua de cerca de 100.000 moléculas de ozônio por uma de CFC.
8) Além de tudo, o CFC, assim como outros compostos gaosos tem um "tempo de vida útil" na atmosfera. 9) O CFC especificamente, dependendo de sua quantidade, pode permanecer de 100 a 1700 anos nessa atmosfera.
10) O CFC foi substituído após ser acusado de vilão do ozônio, e o HFC e o PFC (seus substitutos), chegam a ser quinze vezes mais caros e menos eficientes.
11) Sherwood Rowland (Nobel de Química 1995), afirmou categoricamente que, se o acordo de Montreal for cumprido na íntegra, somente em 2050 teremos uma camada de ozônio semelhante à de 1970, a qual já estava nessa época sendo degradada pelo uso dos CFCs, que acabaram sendo "censurados".

CURIOSIDADES:

1) Apesar de não haver vestígio de CFCs na estratosfera antártica, o ozônio sofre algumas "quedas" se formos considerar as reações provocadas pelos óxidos de nitrogênio, vapor de água e oxigênio presentes na zona estratosférica da Antártica.

2) O vulcão do Monte Erebus na Antártica, ativo desde 1841, libera 1.000 toneladas de cloro entre outors gases por dia, o que em uma semana produziria o cloro que todos os CFCs do mundo produziriam em um ano (7.500 toneladas de CFCs contra cerca de 360.000 toneladas de cloro vulcânico do Erebus).
3) A epidemia do câncer (de pele) causada pelo aumento das radiações UV, em 1988, fez os cientistas chegarem à conclusão de que cerca de 3% da camada de ozônio sob os EUA e a Europa havia diminuído entre os anos de 1969 e 1986.

4) A radiação UV mais importante, sem dúvida, é a UV-B. Esta radiação é absorvida pelo ozônio, na estratosfera, porém, se em grande quantidade, causa o câncer de pele. Assim, se há "buracos" na camada de ozônio, o UV-B entra na atmosfera mais facilmente, intensificando o problema. O CFC, com sua longa vida útil, torna esse um problema maior, além de que ainda não foram proibidas as substâncias de níveis de impacto consideravelmente superiores na camada de ozônio.

                                                                                                                                     Luísa Amantéa, 23.

Pistas em Artigo Científico



       Os tópicos propostos por mim abaixo irão auxiliar nosso grupo durante o processo de resolução das perguntas feitas por nós mesmo anteriormente, os mesmo são baseados na análise do Artigo Científico, intitulado  "Avaliação da disponibilidade de informações toxicológicas de produtos químicos utilizados em larga escala no Brasil", que tem como principais autores Clovis Sanchez e Elizabeth de Souza Nascimento, ambos integrantes do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas localizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo. Se desejar saber mais informações sobre este Artigo Científico visite:http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbcf/v41n4/a03v41n4.pdf.


       
       Agora, veja a seguir as principais pistas encontradas no Artigo Científico, descrito a cima:



  • No momento existem pesquisas sendo feitas, por especialistas, com o objetivo de averiguar se nove informações toxicológicas essenciais estão presentes nos produtos utilizados no Brasil em grandes quantidades;
  • Só podem passar pela analise dos pesquisadores Toxicológicos, os produtos cuja as investigações a seu respeito estejam sendo feitas por entidades reconhecidas, pela Comunidade Científica Internacional, que se situa fora do Brasil;
  • Pouquíssimo produtos consumidos no Brasil em larga escala estão dentro dos padrões de conter no mínimo as nove informações toxicológicas, analisadas no estudo;
  • Dados alarmantes: de 461 produtos, de grande consumo, analisados na pesquisa, apenas 18 contem as nove informações toxicológicas; 
  • Mais dados alarmantes: de 461 produtos, de grande consumo, analisados nos estudos, 12 deles não continham nenhuma informação toxicológica;
  • As informações toxicológicas de um produto possibilitam que estudos de avaliação de riscos do mesmo sejam realizadas com grande facilidade;
  • Se um produto não contem informações toxicológicas um estudo de avaliação de riscos do mesmo de torna impossível;
  • Testes e estudos como esse, que analisam as informações toxicológicas nos produtos, são realizados com o objetivo de assegurar o bem estar de nosso planeta e por sua vez de sua biodiversidade;
  • Podemos classificar estudos como estes, grandes atos de Responsabilidade Social, pois e certa forma auxiliam o desenvolvimento econômico limpo e ecológico, sem prejudicar o nosso planeta
                                                                                        
                                                  Stefany Oliveira ,32
                                                                                       

Coleta de Dados...

Os tópicos abaixo vão nos ajudar a encontrar algumas das nossas respostas às perguntas anteriores. São a partir do artigo científico "Produção, Consumo e Alternativas às Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio - SDO", escrito por Armando Hirohumi Tanimoto, Paulo Souza Soares e Asher Kiperstok. (http://www.teclim.ufba.br/site/material_online/publicacoes/pub_art07.pdf)


- Na maioria dos países, a produção e emissão de CFC está realmente diminuindo, ou seja, a campanha política está fazendo efeito;
- Os substituintes restringem o mercado de consumo (é um dos principais objetivos);
- A proposta do governo é incentivada por instituições internacionais (Banco Mundial, UNIDO, Governo Canadense);
- O Brasil, com o apoio de instituições citadas, consegue seguir a meta gradativamente;
- Protocolo de Montreal: acordo em alguns países que pretende tomar medidas a favor de restringir a produção de CFC;
- Brasil assinou o Protocolo de Montreal a partir do Decreto No 99.280, promulgado em 07/06/90;
- Brasil instituiu o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e do Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio - PBCO;
- Levantamento de possibilidades para que o PBCO não prejudique as indústrias no que se diz respeito à produção, ou para que não prejudique os usuários de equipamentos que trabalham com o CFC;
- Substituintes do CFC estão proibidos nos aparelhos de ar-condicionado e de combate a incêndios por prejudicarem as empresas;
- HCFC (hidroflorocarbonos) são legalmente permitidos como substâncias alternativas do CFC;
- Hidrocarbonetos não podem ser muito utilizados devido à sua inflamabilidade (colocaria em risco os usuários do produto com um simples vazamento);
- Aerossóis e solventes alternativos estão legalizados e já estão no mercado de consumo do Brasil e de outros países.
Ana Beatriz Santos Honda, 05.




sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O CFC ainda é o vilão?

      Como deveríamos saber, o CFC, sigla para clorofluorcarbono ou clorofluorcarboneto, é uma substância presente nos aerossóis que se considera nociva à camada de ozônio. Nos tempos modernos em que o principal assunto é o aquecimento global (fenômeno desencadeado pela emissão excessiva de gases poluentes, ou seja, o efeito estufa potencializado), o que menos queremos é que o fenômeno se expanda ainda mais, gerando mudanças climáticas drásticas, o que, por sua vez, acaba resultando em degelos, comprometimento de ecossistemas inteiros, extinção de espécies diversificadas de seres vivos, etc, exterminando qualquer das nossas esperanças existentes para que curemos a Terra.
       A camada de ozônio é uma espécie de proteção, composta por gases, das radiações à Terra. Com a tamanha poluição que se dá presente nos tempos contemporâneos, o resultado foi um grande buraco nessa camada, o que também é causado pelo uso do CFC, e que é apenas um dos causadores do aquecimento global. Sem a camada protetora da Terra, os raios solares entram no planeta com mais facilidade e em mais quantidade. Isso, além de nos expor ainda mais ao câncer de pele - devido ao maior número de raios ultravioleta, causador da doença - , pode resultar no aumento do efeito estufa, um grande vilão para um planeta saudável.

Esquema sobre os efeitos do buraco na camada de ozônio sob a Terra.


          Com grandes protestos de ambientalistas, o governo tomou a providência de diminuir o uso do CFC nos refrigeradores e produtos para que, além de aumentar o consumo dos tais, nos fará poupar um pouco a Terra, o lar que carinhosamente nos abrigou até hoje.
             Mas será que isso realmente deu certo? Nosso objetivo nesse artigo é investigar se o governo está cumprindo sua promessa de diminuir o uso do CFC, ou se a campanha é uma proposta em vão que não tem mais nenhuma finalidade a não ser aumentar o consumo para a quarta classe dos consumidores - os que têm preocupação com nosso lar. Além disso, escolhemos esse tema pelo fato de conseguirmos identificar nele a capacidade de se relacionar com o subtema número quatro (Ecossistemas e Suporte à Vida), que foi realizado por nós e previamente pesquisado nos artigos e textos do site oficial do Congresso de Biodiversidade 2010 (texto: Elementos Químicos nas Esferas da Vida - Jorge Narciso Jr), datados como 11/06/2010. A razão dessa relação provém do fato de ambos tratarem acerca das consequências dos elementos químicos sobre o meio ambiente, ou seja, como os mesmos são capazes de afetar a nossa vida terrestre. Desse modo, descobriremos se, caso a promessa esteja sendo cumprida, os produtos que substituem o CFC têm maior, igual, ou menor impacto sobre a Terra. Em síntese, nossa pergunta é só uma: será que o CFC ainda é o vilão?

Imagem fictícia representando o CFC em contato com a Terra, cada vez mais prejudicada.


Ana Beatriz Honda
Larissa Luersen
Luísa Amantéa
Stefany Oliveira